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Jeito DB1: O Guia DevOps para Entrega de Valor Contínuo

Na DB1, entendemos que a transformação digital não é apenas sobre tecnologia, mas sobre como as pessoas, processos e ferramentas se alinham para entregar valor de forma contínua e eficiente. Nosso "Jeito DB1" no contexto DevOps reflete essa filosofia, combinando práticas comprovadas do mercado com uma abordagem centrada no cliente e nos resultados tangíveis.

Aqui, não estamos apenas automatizando pipelines ou implementando ferramentas modernas; estamos construindo uma cultura de colaboração, responsabilidade compartilhada e melhoria contínua. Acreditamos que o sucesso de uma equipe DevOps está diretamente ligado à sua capacidade de adaptar-se às necessidades do negócio, priorizar entregas de valor e garantir que a infraestrutura seja tão resiliente quanto os sistemas que suporta.


Princípios Fundamentais do Jeito DB1 em DevOps

1. Colaboração Sem Barreiras

DevOps não é apenas uma união entre desenvolvimento e operações; é um compromisso com a integração de todas as áreas envolvidas no ciclo de vida do software. Na DB1, promovemos uma cultura onde todos os times — desde desenvolvedores até stakeholders de negócios — têm voz ativa nas decisões relacionadas à entrega e operação do software.

  • Por que isso é importante?
    Quando há uma comunicação clara e colaborativa, os problemas são identificados mais cedo, as soluções são mais assertivas e o time se torna mais ágil para responder às mudanças.

  • Prática de Mercado:
    Adotamos frameworks como You Build It, You Run It, incentivando os times a assumirem a responsabilidade pela operação do que constroem, desde o código até a infraestrutura.


2. Automação com Propósito

Muitos pensam que automação é sinônimo de complexidade, mas na DB1, acreditamos que a melhor automação é aquela que resolve problemas reais com simplicidade e eficiência. Não buscamos implementar pipelines repletas de etapas desnecessárias; priorizamos o que realmente gera valor para o negócio.

  • Por que isso é importante?
    Uma automação mal planejada pode criar gargalos, aumentar o tempo de execução e gerar frustração no time. Automatizar com propósito significa entender os pontos críticos e agir estrategicamente.

  • Exemplo Prático:
    Se o problema for a alta dependência de pessoas para realizar entregas manuais, começamos por automatizar esses processos, criando pipelines simples e auditáveis. A partir daí, evoluímos para incluir testes de integração, segurança e performance, sempre priorizando o que traz mais impacto.


3. Infraestrutura como Código (IaC)

Na DB1, utilizamos ferramentas como Terraform, AWS CloudFormation e Ansible para garantir que nossa infraestrutura seja versionada, replicável e auditável.

  • Por que isso é importante?
    Com IaC, eliminamos a "mágica" das configurações manuais e reduzimos drasticamente os erros humanos. Além disso, podemos recriar ambientes rapidamente, garantindo consistência entre desenvolvimento, homologação e produção.

  • Prática de Mercado:
    Seguimos o conceito de Immutable Infrastructure, onde os ambientes são descartáveis e podem ser recriados a qualquer momento, sem intervenção manual.


4. Monitoramento Proativo e Observabilidade

Não basta entregar software; precisamos garantir que ele funcione conforme o esperado. Na DB1, adotamos uma abordagem proativa para monitoramento e observabilidade, utilizando ferramentas como Prometheus, Grafana, Datadog e ELK Stack.

  • Por que isso é importante?
    Um sistema sem monitoramento é como dirigir um carro sem painel: você só percebe os problemas quando é tarde demais. Com observabilidade, conseguimos detectar anomalias antes que elas impactem os usuários finais.

  • Exemplo Prático:
    Implementamos dashboards personalizados para cada aplicação, com alertas configurados para métricas críticas, como latência, disponibilidade e consumo de recursos. Isso permite que o time reaja rapidamente a incidentes e minimize o tempo de inatividade.


5. Segurança Integrada ao Pipeline (DevSecOps)

Na DB1, a segurança não é um adendo; ela faz parte de cada etapa do pipeline. Adotamos práticas de DevSecOps, integrando ferramentas de análise de vulnerabilidades, varreduras de código e testes de penetração diretamente no processo de CI/CD.

  • Por que isso é importante?
    Incluir segurança desde o início reduz o risco de brechas e vulnerabilidades, protegendo tanto o software quanto os dados dos clientes.

  • Prática de Mercado:
    Utilizamos ferramentas como SonarQube, Snyk e OWASP ZAP para garantir que o código esteja livre de vulnerabilidades conhecidas antes mesmo de ser implantado.


Como Medimos o Sucesso em DevOps?

Assim como nas demais áreas, medimos o sucesso do nosso trabalho em DevOps com base em métricas objetivas e acionáveis. Abaixo estão algumas das principais métricas utilizadas:


MétricaDefiniçãoObjetivo
Tempo Médio de Recuperação (MTTR)Tempo médio para recuperar um serviço após uma falha.Minimizar o impacto de incidentes e melhorar a resiliência do sistema.
Taxa de Falhas de ImplantaçãoPorcentagem de implantações que resultam em falhas ou incidentes.Garantir que as implantações sejam seguras e confiáveis.
UptimePorcentagem de tempo em que o sistema está disponível para os usuários.Manter altos níveis de disponibilidade, garantindo uma experiência positiva.

Avaliação da Qualidade dos Processos

Além das métricas tradicionais, utilizamos um Painel de Saúde para avaliar a qualidade dos processos em cada cliente. O painel é composto por itens específicos que refletem a maturidade e eficiência das práticas de DevOps, organizados em diferentes níveis de complexidade e impacto.


Como Funciona a Avaliação?

Pontuação por Item

Cada item do painel de saúde possui uma pontuação associada, que varia de acordo com sua criticidade e impacto no processo. Por exemplo:

  • Itens básicos, como "Todos os repositórios possuem pipelines de CI/CD configuradas", têm uma pontuação menor (ex.: 20 pontos).
  • Itens avançados, como "Implementação de estratégias multi-cloud para otimização de custos", têm uma pontuação maior (ex.: 70 pontos).

Níveis de Maturidade

Os itens são agrupados em níveis de maturidade. Cada nível representa um estágio de evolução das práticas de DevOps:

  • Nível 1: Práticas básicas e fundamentais.
  • Nível 5: Práticas avançadas e inovadoras.

Cálculo da Qualidade dos Processos

A qualidade dos processos é calculada com base na soma das pontuações alcançadas em cada item do painel de saúde. A fórmula geral é:

$$ \text{Qualidade dos Processos (%)} = \left( \frac{\text{Pontuação Total Alcançada}}{\text{Pontuação Máxima Possível}} \right) \times 100 $$

Exemplo:
Se um cliente alcançou 300 pontos em um painel com pontuação máxima de 500, a qualidade dos processos seria:
$$ \text{Qualidade dos Processos} = \left( \frac{300}{500} \right) \times 100 = 60% $$


Benefícios da Avaliação

  • Visão Clara da Maturidade: O painel de saúde fornece uma visão detalhada do estado atual das práticas de DevOps, destacando áreas de excelência e oportunidades de melhoria.
  • Orientação para Evolução: Com base na pontuação, é possível traçar um plano de ação para evoluir para níveis mais altos de maturidade.

Por Que o Jeito DB1 é Diferente?

O "Jeito DB1" em DevOps não segue modismos ou soluções genéricas. Nossa abordagem é guiada por três pilares fundamentais que orientam nosso trabalho:

  • Foco no Cliente:
    Tudo o que fazemos é pensado para resolver problemas reais e entregar valor ao cliente. Não automatizamos apenas por conveniência, mas porque entendemos que isso resolve um desafio específico.

  • Melhoria Contínua:
    Estamos sempre avaliando nossos processos e buscando formas de evoluir. Quando algo não funciona como esperado, ajustamos rapidamente, mantendo a agilidade e a qualidade.

  • Cultura de Colaboração:
    Acreditamos que o sucesso de um projeto depende da colaboração entre todas as partes envolvidas. Na DB1, eliminamos barreiras entre times e trabalhamos juntos como uma equipe unida.


Conclusão

O "Jeito DB1" em DevOps é mais do que um conjunto de práticas; é uma filosofia que coloca o cliente no centro de tudo. Ao combinar automação inteligente, monitoramento proativo, segurança integrada e métricas claras, garantimos que nossas entregas não apenas funcionem bem, mas também gerem valor real para os negócios.

Buscamos uma abordagem DevOps que seja prática, eficiente e centrada no cliente. Não entregamos apenas software, entregamos confiança, qualidade e resultados.